Uma farmacêutica entre as empresas mais inovadoras do mundo

Posted by: Nane on: 22/02/2010

• In: Inovação | Inovação em Gestão
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Na semana passada foi divulgada a lista anual das empresas mais inovadoras do mundo segundo os critérios da revista Fast Company.  Vários nominhos badalos em diversas áreas como biotecnologia, games, energia, publicidade e design compõem o ranking.

Eu vou destacar o 8° lugar, a Novartis, que estrou na lista em ótima posição. Todos sabemos que estas listinhas são bem limitadas, mas uma farmacêutica estar a frente de HP, Intel, IBM e GE me deixou esperançosa. Mesmo sendo um setor polêmico está no meu coração. É  bom ver que as pharmas estejam retomando sua característica principal que é a inovação.

Em evidência no ano passado por ser uma das primeiras  empresas a conseguir resultados positivos no desenvolvimento de vacinas contra a gripe H1N1, o presidente mundial da  Novartis, Daniel Vasella explicou como a empresa alcançou o sucesso mesmo em momentos de incerteza,  gostei muito destes pontos:

How do you maintain momentum developing products that are years in the making and fraught with setbacks?

There’s not a single project here that hasn’t almost died at one point. You need people with a certain scientific resilience, a fighting spirit, to get through the difficult times. Once you glue people together with the feeling that we are aligned in what we do and our work has a deeper purpose, you get a lot of energy unleashed.

You’ve described the Novartis campus in Basel, designed by Frank Gehry and other luminaries, almost as a competitive advantage. How so?

We transformed a former industrial production site into a space for knowledge workers. We abolished walls and cubicles, and we created the lab of the future, where we’re integrating informatics and bioinformatics and communication tools that enhance research. If you’re in the lab here in Basel, without taking off your glove, you push a button and talk to a colleague in the United States and exchange structures and talk about them. It creates a research network that spans large geographies.

Achei bonitinha a descrição sobre o perfil de “pessoa ideal” para manter trabalhos que se desenvolvem ao longo de muitos anos e a necessidade de um propósito comum. Fique curiosa sobre o que deve ser esse “lab of the future” com ferramentas que estimulam a pesquisa. Bom, quem é do setor sabe que desenvolver um medicamento não é uma tarefa fácil, rápida e muito menos barata, por isso se manter inovando é questão de sobrevivência.

Parabéns para a Novartis, espero que mais empresas farmacêuticas entrem no ranking.

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